sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Trabalhos com o novo CD - 18/07/2008

Olá!
Este texto é meramente informativo e em retribuição a tantas gentis atenções.Eu e o Leo estamos trabalhando muito, é certo. Mas não estamos sendo obrigados a nada. Escolhemos uma profissão que amamos, justamente para que, mesmo em caso de algum excesso , pudéssemos exercê-la sem perder o sentimento de luta e subserviência, tão necessários. É claro que o cansaço e algum traço fisicamente visível de desgaste são inevitáveis, mas a compensação se dá no palco, desde os tempos de casa noturna e bares, no encontro carinhoso com as pessoas, principalmente que cantam junto em cada show. É algo inefável observar a emoção no olhar de quem se sente bem com nossa música e é somente por isso que a fazemos. Isto nos realiza.

Este é um momento de entrega em que alternamos os shows e os trabalhos com o novo CD. Quando falo de shows, estou falando de viagens, roteiros, direcionamento e administração de equipe, logística, saída, chegada, atendimento ao público e à imprensa, o show propriamente dito, cuidados e trabalhos com a voz, horário e local para descanso, concentração, responsabilidade política e ideológica, bom senso diário, envolvendo inúmeros profissionais locais em cada cidade e as responsabilidades para com estes, além de para com os nossos também. Quando falo de trabalhos com o novo CD, falo dos arranjos feitos por mim e Leo. Desde a gravação de nossas vozes e meu violão, que exigem nossa presença e concentração máxima, até a criação do que será feito junto aos outros instrumentos. Ou seja, o acordeon, a percussão, a bateria e o contra-baixo, tão carinhosamente administrados por nossos músicos, são tocados sob nossa orientação e criação e por isso, exige-nos tanto quanto nossas próprias funções práticas. A produção, que inclui arregimentação, mixagem e preparação de ambiente, é feita por nós e nosso companheiro e baixista Ivan Correa, que tanto tem somado. Junto ao meu irmão Leo, posso adiantar apenas um detalhe sobre este novo trabalho, pois não queremos matar nenhuma surpresa:

-O disco se chamará “Borboletas”. Mas não significa que gostemos mais desta canção que das outras, também inéditas. Amamos todas de forma especial. O título se dá por sentirmos que a metamorfose é necessária e saudável, principalmente interior. Mudar para melhor, arriscar-se para alcançar planos mais altos, voar de forma colorida e enfeitar o mundo com presença e coragem, são intenções justificáveis para o nome deste CD, que representa a continuidade do meio pelo qual escolhemos trocar novas e positivas emoções: Nossa música.

Victor Chaves

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Sobre Victor & Leo - 29/06/2008

Sobre Victor & Leo:

-Seus nomes pessoais são respectivamente Vitor Chaves Zapalá Pimentel(nascido em 15/04/1975) e Leonardo Chaves Zapalá Pimentel(nascido em 04/10/1976).

-Artisticamente são Victor & Leo (Sendo “Victor” com “C” e “Leo” sem acento).

-Iniciaram a carreira no início de 1992, na cidade de Abre Campo-MG, onde foram criados, sem pretensão de tornarem-se profissionais.

-Em 1994 mudaram-se para Belo Horizonte-MG, onde permaneceram cantando por 7 anos. Neste período,também fizeram aulas de canto por 5 anos.

-Em 2001, mudaram-se para São Paulo, em que cantaram na noite por 6 anos.

-São 4 cd´s e um DVD.

-O primeiro cd, foi lançado em 2002, pela gravadora Number One.

- Em 2003, saíram da gravadora e de forma independente, gravaram o segundo CD, chamado “Vida Boa”.(Ambos, por questão mercadológica, atualmente não encontram-se no mercado).

-Em 2005, também de forma independente e em São Paulo-SP, gravaram o terceiro CD, ao vivo, produzido e arranjado pela própria dupla, chamado “Victor & Leo Ao Vivo”.(Este CD, sem qualquer lançamento, espalhou-se pelo Brasil, estimando-se terem sido pirateadas mais de 2 milhões de cópias em 2007).

-Em junho de 2007, já conhecidos em grande parte do país, Victor&Leo foram contratados pela Sony-BMG, que passou a distribuir originalmente o CD “Victor&Leo ao Vivo”, apenas modificando a capa. Relativo a este mesmo CD, pouco tempo depois, a dupla recebe seu primeiro disco de ouro,já na primeira vez em que foram ao programa Domingão do Faustão.

-Também em junho de 2007, já contratados pela Sony-BMG, gravam o primeiro DVD e advindo deste, o quarto CD, intitulados “Ao Vivo em Uberlândia”. (A gravação se deu em Uberlândia-MG por uma questão geográfica, ficando a cidade no centro do país e também por ter sido lá, o primeiro lugar a tocar em rádio, o anterior CD “Victor&Leo ao Vivo”. A dupla apaixonou-se pela cidade e hospitalidade de seus habitantes e resolveu sair de São Paulo-SP para morar definitivamente em Uberlândia).

-Diferentemente da maioria dos artistas, a dupla não despontou no cenário nacional com apenas um hit. Várias canções ao mesmo tempo ocuparam suas primeiras posições em emissoras de rádio de todo o país e basta ir a um show, para conferir o público cantando do começo ao fim, todo o repertório, com destaque para “Fotos”, Tem que Ser Você”, “Fada”, “Vida Boa”, “Sinto Falta de Você”, “Amigo Apaixonado” e “Lembranças de Amor”, todas de autoria do Victor.

-Fizeram um caminho inverso até serem conhecidos nacionalmente. Passando pelo boca a boca e depois pelo rádio, só apareceram em programas de tv nacionais quando a maioria das pessoas já conhecia suas canções. Não raras vezes, a dupla fez shows para multidões inteiras que cantavam todas as canções, sem nunca os terem visto.-Devido a um estilo próprio e inovador, a dupla possui um público muito variado. Gente de todas as idades, classes e gostos integram uma multidão que se forma aonde vão. Destaque para o enorme e impressionante público infantil. É comum chamarem crianças ao palco para cantarem junto.

-Victor & Leo são os produtores e os arranjadores de seus discos, além de intérpretes. O violão original, com solos e bases criativas e as composições em maioria são do Victor, que ao lado do irmão Leo e suas virtudes não menos versáteis, deram vida a um novo som no cenário musical nacional.

-Há imagens e clips anteriores ao DVD “Ao Vivo em Uberlândia”, e embora possam ser encontradas na net e tenham sido comercializadas pela pirataria, não representam um produto original ou oficial, já que são apenas imagens da gravação do CD “Victor&Leo ao Vivo”.

-Recordistas de público em diversos lugares, em shows isolados ou feiras, seja no sul ou norte do país, a dupla levou aos shows, em 2007, cerca de 2 milhões e meio de espectadores. Em 2008, com recordes de público consecutivos em grandes feiras e rodeios, públicos de 20 a 60 Mil pessoas e ingressos quase sempre esgotados, a previsão é de um número ainda maior. Devido a estes impressionantes números, alguns contratantes e meios de comunicação referem-se à dupla como “O Fenômeno”.

-A gravadora Sony-BMG conheceu o trabalho de Victor&Leo já estourado em boa parte do país, mesmo sem distribuição. Por este trabalho ter sido produzido e arranjado pela própria dupla, a gravadora os contratou não apenas como intérpretes, mas também como os produtores, arranjadores e compositores de seus próprios trabalhos. Depois da união Victor&Leo e Sony-BMG, o crescimento e a fenomenal expansão da dupla intensificaram-se ainda mais.

-Victor&Leo fazem questão de demonstrar sua intenção espiritualista para com a música. Acreditam que as virtudes interiores de cada um podem ser transformadas em felicidade quando despertadas através de atitudes com base no amor e em Deus. Por isso, usam sua música para dividir estas energias com as pessoas em busca de um mundo melhor.

-Em maio de 2008, a dupla recebeu o prêmio TIM de música. Indicados na categoria Full Track, foram ao Teatro Municipal do Rio de Janeiro e venceram, com a canção “Amigo Apaixonado”, sendo a mais baixada pela e net e celulares.

-Em Abril de 2008, o ECAD divulga sua lista de maiores arrecadadores de direitos autorais do Brasil, tendo Victor Chaves no topo.-Atualmente, a dupla integra a trilha sonora da novela global “A Favorita”, com uma versão de estúdio da canção “Tem que Ser Você”, de autoria do Victor, a qual é um grande sucesso em versão ao vivo, do DVD/CD “Victor&Leo ao Vivo em Uberlândia”. A canção é tema das personagens de Deborah Secco(como Maria do Céu) e de Thiago Rodrigues(como Cassiano).-Há mais de um ano o nome de Victor&Leo ocupa inúmeras primeiras posições em sites de busca de letras pela net, estando também entre os 5 produtos fonográficos mais vendidos do Brasil.

-Junte um cantor carismático e de voz irretocavelmente afinada, de timbre aveludado e forte e adicione um compositor de mão cheia, de voz tão boa quanto porém mais grave, que toca seu violão de forma diferente e única.. Pegue tudo isso e misture com as capacidades de fazer a produção e os arranjos de um disco. Pronto! Agora é só adicionar duas energias chamadas Deus e Amor e teremos o resultado:
Victor & Leo.

Borboletas - 23/06/2008

Victor&Leo deram uma amostra do que vem por aí com uma das canções do novo álbum que deverá ser lançado em Agosto de 2008, produzido e arranjado pela dupla.Alguns blogs e páginas na net já mostram a letra de "Borboletas", de autoria do Victor.Para não deixar dúvidas sobre a correta estrutura deste clássico, que ainda nem foi lançado, segue a letra:

Borboletas
(Victor Chaves)

Percebo que o tempo já não passa
Você diz que não tem graça amar assim
Foi tudo tão bonito, mas voou pro infinito
Parecido com borboletas de um jardim

Agora você volta
E balança o que eu sentia por outro alguém
Dividido entre dois mundos
Sei que estou amando mas ainda não sei quem

Não sei dizer o que mudou
Mas nada está igual
Numa noite estranha a gente se estranha e fica mal
Você tenta provar que tudo em nós morreu
Borboletas sempre voltam
E o seu jardim sou eu

domingo, 4 de maio de 2008

Agradecimento do Victor :

No útimo dia 15 do mês de abril, foi comemorado o aniversário de Victor Chaves.

E ele deixou o seguinte agradecimento para todos os fãs :


"A plantação é uma verdadeira magia.


Você faz algo e deixa a reação acontecer.

Se a gente faz algo com puro amor ou amor puro, a reação não pode ser outra, senão frutos de luz.


Que bom saber que, daquilo que de melhor plantei, ao lado de meu irmão Leo e nossa equipe, a reação melhor foi você!


Obrigado pela gentileza de fazer com que meu aniversário seja o lembrete de que a vida, só tem sentido diante de outras vidas!”


Victor Chaves


quarta-feira, 26 de março de 2008

Sentimento Pirata - 26/03/2008


Nesse tempo, em que se discute tanto sobre o tema “pirataria”, vemos alguns segmentos em que a diferença de preço já se faz muito pequena. CD e DVD, hoje, já podem ser encontrados a bons preços em sua forma original. Isso se deve a uma reação das gravadoras, diante da necessidade de concorrer com os piratas. Porém, pouco se nota uma melhora nas vendas.Criamos sentimentos piratas dentro de nós mesmos e, sem sentir, agimos automaticamente, sem pensar. Dizemos que um artista vive de shows e que o preço do produto original é abusivo, antes mesmo de buscarmos informação própria e concreta, achando nisso, uma boa desculpa só para pagar menos por menos. Não nos preocupamos com o fato de que, somente através da distribuição, este produto chega até nós e a outras pessoas como foi realmente criado, em diferentes lugares. E para haver distribuição, é preciso que venda. Em outras palavras, se adquiro um produto pirata de um artista que gosto, sem saber, estou enfraquecendo o prestígio profissional deste artista e, quem sabe, minando a continuidade de sua carreira. É comum dizermos: “Do artistas que gosto, só compro original”. Mas fica difícil entender, visto que, se não gostamos de algo, porque iríamos comprar? Para aquilo que não gosto, qualquer preço é alto.Tomemos cuidado com a auto-pirataria de cada dia.Nossa necessidade de grandeza está em não sabermos onde escondeu-se nosso amor próprio. Por isso, pirateamos a auto-estima comprando roupas de marca, carros potentes, adornos finos e até pessoas, achando que, assim, tornarmo-nos mais poderosos e superiores. Não há nada de errado em ter conforto e prazer e é sabido que, muita vez, é preciso pagar para isso. Porém, a razão de se obtê-los é que deve ser medida.Podemos piratear o amor afetivo. Dizemos que amamos alguém, mas antes de amar-se, quem poderia, realmente, sentir amor pelo outro? Amar-se significa querer-se bem. Então, se me quero bem, desejo estar com quem faz-me bem. Há pessoas que se juntam a verdadeiros carrascos e inventam desculpas para sua posição passiva diante de alguém que simplesmente lhes faz mal. Mulheres com homens ciumentos e inseguros, por exemplo, dizem amá-los, mentindo para si mesmas dizendo que é o jeito deles, sendo que, um pouco de amor próprio poderia abrir-lhes os olhos para o que fazem: piratear o bem estar afetivo. Há homens que fogem de si mesmos, para não encarar sua insegura capacidade de buscar auto-afirmação em encontros extraconjugais. Outra forma de piratear o próprio sentimento.Nossas verdades pirateadas, muitas vezes, saem da TV, de revistas e de uma sociedade, quase totalmente, baseada em valores pouco sutis. Mas com um pouco de esforço, podemos ser nós mesmos. Aí sim, seremos originais. Ser original é seguir passos que ninguém deu, é fazer o que se sente e não o que lhe induzem, aprender com vivências próprias e não com noções distorcidas e preconcebidas do certo e errado, ser o primeiro a aplaudir diante de algo que o emocionou, sem medo do silêncio alheio.Você é um ser pirateado, com idéias impostas por sua criação, meio social e temores, ou é alguém disposto a apostar numa idéia mais alta, real e amorosa de si, a fim de tornar-se mais original?


Victor Chaves

quinta-feira, 20 de março de 2008




Ana Caroline - Presidente do FC Tem que ser você, Victor, Suellen e Leo!


Show em Poços de Caldas - MG, no dia 15/03/2008



Nessa outra foto do site, também saíram a turma do FC presente nesse show, na primeira fila!

Tomara que esse seja só o primeiro de muitos outros shows que o Fc possa estar presente todos juntos! Presidente, Vice, Diretora, Acessora, e todos os fãs!!!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Victor & Leo respondem à imprensa - - 25/01/2008


-Segue uma seleção de perguntas e respostas retiradas de diversas entrevistas feitas pela mídia, escrita e falada, com Victor&Leo:
P. É possível observar nos arranjos das músicas de vocês influências musicais das mais diversas como rock´n´roll, blues e música regional. De onde vêm as suas influências musicais, que sons vocês curtem atualmente e de onde vêm as inspirações para as composições ?
R. Realmente, nossas influências são muitas. Ouvimos o que nos emociona e julgamos isso pela letra, melodia e arranjos de uma canção. Gostamos muito de trabalhos regionais como o de Almir Sater, Alceu Valença e Zé Ramalho e também de sons diversos internacionais como Enya, Eric Clapton e Phil Collins. Ouvimos de tudo um pouco mas não imitamos nada. A soma real do que ouvimos como referência está na essência e no quanto isso pode inspirar. Não dá para dizer de onde vem inspiração. É uma coisa que só se pode ver e ouvir com a alma e que está ao alcance do que só se pode sentir. Uma boa canção são notas musicais letradas que se aproximaram muito da essência e do sentimento de que saíram.
--------------------------------------------------------------
P. De onde vem o enfoque mais poético e divertido da música de vocês? O romantismo é bem marcante também, mas sem se tender ao estilo "dor de cotovelo". É uma estratégia ou algo pensado para que o trabalho de vocês seja um pouco diferente ?
R. Nada do que fazemos é exatamente pensado, embora com o tempo, acabamos aprendendo a usar nossas emoções em nosso favor. Para se ter uma idéia, "Fada" e "Amigo Apaixonado" são canções compostas há mais de 10 anos e "Fotos", uma canção de 2007. Nossa intenção é espiritualmente clara e queremos mesmo que as pessoas sintam-se bem quando ouvem nossas canções. Quando fazemos os arranjos ou composições, deixamos nossa alma falar e direcionamos esta linguagem para uma linguagem que seja entendível. Quando você é você mesmo, você é original porque ninguém é igual a ninguém. Por isso, fazemos música de um jeito próprio.
-----------------------------------------------------------------
P. Quais os maiores obstáculos que enfrentaram e as maiores alegrias? Dizem que fama e sucesso tem perfume irresistível, o assédio realmente aumenta com a exposição e sucesso? Poderiam contar pra gente algum fato inusitado e louco de algum fã ou fato de alguma tiete que tenha surpreendido vocês?
R. Os maiores obstáculos são nossas próprias superações como lidar com nossos orgulhos, vaidades e inseguranças. O problema do início não está em falta de grana ou de oportunidade. Está em você fazer seu trabalho valer mais e trabalhar para que a oportunidade também te busque. Não existem injustiçados quando o assunto é trabalho. Existem aqueles que desistiram porque acharam os problemas grandes demais e aqueles que venceram porque continuaram tentando, independente do tamanho dos desafios. Temos 16 anos de carreira. Chega um tempo em que você percebe que muita gente gosta do que você faz e que o que você é, poucos conhecem. Então fica mais fácil lidar com o assédio. Chega um tempo em que você decide não fazer seu trabalho por fama ou sucesso, porque percebe que isso pode nunca chegar. Então, quando você passa a fazer algo por amor às pessoas e ao quanto você se realiza, fama e sucesso chegam e você nem percebe. Aliás, os valores de quem ama não são fama e sucesso, porque isso passa. Amor é para sempre! Quanto a um fato louco, houve um show em Brasília-DF, em que uma fã escalou uma estrutura de mais de 15 metros de altura, acreditamos que para chamar nossa atenção. Ela se deslocou perigosamente até o palco por cima de uma multidão de mais de 20 mil pessoas. Os bombeiros a escoltaram até o palco mas nós reprovamos sua atitude. Dissemos a ela que não foi só uma loucura, mas também um descaso para com sua própria vida.
-----------------------------------------------------------------
P. Já existe perspectiva de algum show internacional pra vocês? Apesar da carreira de vocês vir se construindo ao longo de vários anos, como vocês encaram ter estourado no Brasil em menos de 1 ano após a exposição na mídia ? Atingir o sucesso não foi fácil, que diretrizes vocês pensam tomar para não caírem no esquecimento e continuarem uma carreira promissora ?
R. Já existem propostas para shows fora e também de lançamento em espanhol. Embora não vejamos limites para a expansão de nosso trabalho, ainda é cedo e nem nos firmamos em nosso próprio país. É uma realização rara e honrosa para um artista, ver seu trabalho reconhecido por todo um país antes de aparecer em qualquer programa ou mídia nacional. Tivemos a grata experiência de estarmos ao lado de pessoas cantando nossas canções sem que elas nos reconhecessem, pois não conheciam nosso rosto. Não houve lançamento nem investimento. Nosso CD ao vivo foi gravado de forma independente e totalmente produzido por nós mesmos em São Paulo-SP, onde morávamos e cantávamos na noite durante anos. Foi o público e continua sendo o público nosso maior divulgador. Não temos a menor preocupação com o futuro. Fazemos nosso trabalho sem a pretensão de ser sempre um grande sucesso. Em cada ano crescemos como pessoa, espírito e profissionalmente. Então, o que faremos é dar continuidade e crescente qualidade à nossa música, feita para trocar luz e harmonia com quem ouve. O resto é consequência.
----------------------------------------------------
P. É sabido que vocês tocaram na noite e em bares.Qual foi o acontecimento que marcou o exato instante para o trabalho de vocês ser descoberto e mostrado para o país todo? Quem foi o responsável por esta descoberta e por empreender a dupla fazendo estourar o trabalho de vocês ?
R. Tecnicamente, já respondemos. O acontecimento foi a gravação de nosso terceiro CD, chamado Victor&Leo ao Vivo, arranjado e produzido por nós mesmos e de forma independente. O responsável por esta expansão foi o público , crescente e vasto, e o qual não se limita apenas em quem gosta de música sertaneja. Não tivemos empresários ou investidores durante este acontecimento nacional. Em tempo, precisaríamos de quem pudesse tomar onta dos negócios , na parte de vendas e de manuenção. Conhecemos os excelentes parceiros os quais trabalham conosco em sociedade, mas não são e não foram investidores.Somos donos de nosso negócio e temos a felicidade sermos nossos próprios produtores também, junto a uma gravadora que respeita isso 100% e passou a distribuir nossos trabalhos como eles são.
---------------------------------------------------------------------
P. Entre gente de todas as classes, percebem-se pessoas também de todas as idades nos shows de vocês. Mas é notável o número de crianças e a forma como elas cantam suas canções. Como vocês se sentem?
R. Isso é um orgulho! Há muitas crianças nos shows e em diversas partes do Brasil, os pais levam seus filhos que cantam nossas canções, principalmente "Vida Boa" e "Fada". As crianças são energia de pureza, então tomamos cuidado com nossas letras, atentando para o fato de que crianças as cantarão e de que adultos poderão sentir esta pureza em seus corações também.
--------------------------------------------------------------
P. Como foi o início? A experiência tocando em barzinhos? Como foi a passagem por Belo Horizonte e por São Paulo? Quais as diferenças entre a carreira independente e carreira vinculada a uma grande gravadora?
R. O início foi despretencioso e natural. Não havia intenção profissional, embora levássemos a sério até as canjas na pracinha da cidade junto aos amigos, em Abre Campo-MG, onde fomos criados. Tocamos em bares por quase 15 anos e isso foi o "laboratório" através do qual pudemos conhecer nosso público e amadurecermos a linguagem que nos aproximaria dele. Saímos do interior mineiro em 1994 e fomos para Belo Horizonte, onde começamos num bar no calçadão, tocando de mesa em mesa até tocarmos me casas maiores da noite. Lá, gravamos 2 cd´s promocionais os quais foram nossas primeiras experiências em estúdio. Em 2001 , fomos para São Paulo. Gravamos o primeiro cd de mercado por uma gravadora pequena chamada Number One mas logo saímos e nos tornamos independentes para podermos fazer coisas o nosso jeito. Em 2003, gravamos e produzimos um CD chamado Vida Boa que teve excelente aceitação entre nosso público da noite paulistana. Deste cd, partimos para uma gravação ao vivo a pedido do público. Daí, de forma independente, surgiu Victor&Leo ao Vivo que, ao ser tocado em uma rádio no triângulo mineiro, em Uberlândia-MG, pela primeira vez, despontou para todo o Brasil.O CD Victor&Leo ao Vivo espalhou-se por todo o país, sem mídia e sem investimento, gerando muitos shows e muitos primeiros lugares em diversas emissoras, sem gravadora, porém, sem distribuição. Então, as pessoas ouviam no rádio, mas adquiriam na pirataria. Quando a Sony-BMG nos procurou, queria distribuí-lo e, mesmo sabendo que ele tanto havia sido pirateado, compensou muito rendendo disco de ouro em dois meses de distribuição. Nossa condição foi a de que continuaríamos produzindo, arranjando e dirigindo os trabalhos, bem como fizemos com o DVD e CD ao Vivo em Uberlândia, lançados também pela Sony-BMG. Assim, da forma respeitosa e justa como fomos contratados pela Sony, a diferença se faz, principalmente pela distribuição original do produto.
---------------------------------------------------------------------
P. A internet tem se mostrado uma importante ferramenta de divulgação artística. Músicos independentes usam o Youtube, por exemplo, para divulgarem seus trabalhos, e acabam fazendo muito sucesso. Há também o Orkut. Inclusive, a comunidade de vocês é muito grande no Orkut. Vocês têm um planejamento de divulgação da dupla via internet?
R. Não é bem um planejamento mas acompanhamos de perto. Embora nunca tenhamos postado qualquer vídeo na net ou feito qualquer comunidade em sites como o Orkut, através de nosso site (www.victoreleo.com), temos o termômetro exato da satisfação pública com os shows e produtos. Mantemos uma assessoria humanizada que responde, diariamente, todas as mensagens de diversos pontos do país, sendo um canal aberto para a solução de dúvidas e absorção de sugestões . No site, encontram-se informações diversas sobre nossa carreira, além de as pessoas poderem ter acesso a notícias e novidades.
-----------------------------------------------------------------
P. Vocês cantaram juntos pela primeira vez em 1992. Como foi a iniciação musical de vocês?
R. Pura e acima de tudo, despretenciosa. Não pensávamos em ser cantores. Cantávamos para amigos na pracinha da cidade (mas já criando um estilo e nos recusávamos a imitar outros cantores), depois em alguns botecos após participarmos de um pequeno festival local e só depois de um bom tempo pensamos em nos profissionalizar.
-------------------------------------------------------------
P. Victor, você é considerado um dos maiores compositores do país. A dupla investe em composições próprias?
R. Nosso trabalho é praticamente autoral. Os arranjos de todas as canções são feitos por mim e pelo Leo. Então, mesmo aquelas que não nos pertence em autoria, ganham a nossa cara como se fossem. Meu toque ao violão também é muito próprio, sendo a base instrumental de nossos arranjos. Então, compor e arranjar é parte natural de nosso estilo. Digo nosso, porque em tudo o que faço, inclusive compor, há um toque fundamental e artístico em aprovação, opinião e parceria do meu irmão, Leo.
----------------------------------------------------------
P. São quatro CDs oficiais em 16 anos de carreira. Por que tão poucos discos em um espaço de tempo tão grande? Quais foram as maiores dificuldades no início da carreira? A falta de oportunidade?
R. Nosso trabalho sempre fluiu naturalmente. Não forçávamos o sucesso gravando discos quando nem maturidade vocal para isso tínhamos. Houve oportunidade, mas a verdade é que teria sido péssimo lançar trabalhos tão prematuramente. Este é um problema entre investidores mal informados e artistas mal acabados. Um cara acha bom o trabalho de um artista ainda muito “verde” e imaturo e resolve investir. O artista por sua vez ainda não amadureceu tecnicamente nem espiritualmente, então, canta mal e sonha com dinheiro e fama. O resultado disto é sempre imprevisível, mas provavelmente frustrante. A melhor estrada é aquela que você constrói caminhando! Termos sido e ainda sermos nossos principais investidores, nos custou muitos anos em anonimato e dificuldade, mas também nos rendeu a necessária maturidade para entender que as melhores coisas, só acontecem no tempo certo.
--------------------------------------------------------------
P.Vocês nasceram em uma cidade, foram criados em outra e já moraram em diversas outras. De onde vocês são e onde moram?
R. Fomos criados em Abre Campo-MG e consideramo-nos de lá, de coração. Nascemos em Ponte Nova-MG, mas conhecemos muito pouco da cidade. Passamos por Belo Horizonte por 8 anos, São Paulo por 6 anos e, atualmente, residimos em Uberlândia-MG, a qual ficamos conhecendo mesmo, após a gravação do DVD.
-------------------------------------------------------------------
P. Assistindo aos shows da dupla, em qualquer parte do país, nota-se que o público canta todas as canções com espantoso entusiasmo, parecendo tratar-se de um repertório em que se uniu o melhor de vários discos, quando é de apenas um. A que se deve esse fenômeno? Houve alguma canção de trabalho que puxasse as outras?
R. Realmente acontece isso! Ficamos honrados, ao mesmo tempo em que realizados, mas não nos colocamos como os responsáveis isolados por tal fato. Energia de amor ao que se faz e por quem se faz é contagiante, até para os não adeptos. Subimos ao palco para esta doação de energia, não para receber títulos ou aplausos. Nossa função é a de doar, porém, uma troca se estabelece sempre, pois o público é sempre generoso retribuindo esta força em dobro. Nunca houve uma canção especifica de trabalho. Numa região do país em que se tocava mais “Fada”, em outro instante tocava-se mais “Vida Boa”. Em outros lugares era “Sinto Falta de Você” e em outros, “Amigo Apaixonado”. Hoje, em muitos lugares toca-se “Fotos”. Consideramos uma graça alcançada, não haver uma determinada canção de trabalho, sendo isso um sinal de que o cd está sendo e foi muito bem aproveitado pelo público em geral.
---------------------------------------------------------------------
P.Há meses que o nome e as canções de vocês ocupam , senão o primeiro, mas sempre as primeiras posições em sites de busca por cifras e letras na internet. Houve, não raras vezes, ocasiões em que tanto o nome Victor&Leo quanto uma canção da dupla ocupavam o primeiro lugar em top 10 de artistas e canções, consecutivamente. Em diversas emissoras de rádio, canções de Victor&Leo ocupavam e ocupam mais de duas, quando não mais de três posições entre as mais pedidas. Há anos não se via tal sucesso com um artista. Como vocês se sentem?
R.Não nos sentimos mais que ninguém, até porque não somos e nunca seremos melhores que ninguém. Isto se deve ao quanto as pessoas absorvem positivamente nosso trabalho, não ao quanto somos bons. Fazemos o melhor que podemos em relação a sermos úteis, tanto à música quanto às pessoas. Cremos que atitudes humildes, em que você reconhece seus erros para corrigi-los, levam a trabalhos e condições melhores de vida.O resultado é sempre positivo quando não se pensa no resultado e sim, em dar o melhor de si ao fazer o que se ama!
------------------------------------------------------------
P. Em 2007, vocês bateram recordes de público e fizeram diversos shows para mais de 10, 20 e 30 mil pessoas, em diversas cidades e estados. Ainda assim, são conhecidos por tratarem muito bem as pessoas e os fãs, em geral. Isso é natural?
Certamente. Não enxergamos fãs, enxergamos pessoas. E cada pessoa tem sua história de vida, suas vitórias, seus traumas e suas virtudes. Se alguém nos enxerga como ídolos, respeitamos, mas preferimos não nos portar como tais. Não somos estrelas, somos luas, e as pessoas que dividem nossa música conosco, são o nosso sol. Quando estamos diante de uma multidão, sabemos que cada pessoa ali pagou um ingresso para nos assistir, se deslocou de casa ou do trabalho, possui um sentimento específico em relação ao lugar, ao show, a si mesma, e veio em busca de emoção. Então não há uma multidão e sim, milhares de "cada um". Por se tratar de gente demais, fazemos um show coletivo, mas sem esquecer a individualidade de cada um.

Liberdade - 24/01/2008


Em primeiro momento, parece tratar-se da capacidade de se fazer qualquer coisa. Porém, prefiro chamar esta capacidade de livre-arbítrio. Liberdade, penso eu, é uma condição de momento. Você possui ou não. Livre-arbítrio, a gente nasce e morre com ele. Liberdade, não. Escravos nasciam com livre-arbítrio, mas sem liberdade. Podiam ou não fugir de seus donos, correndo o risco de serem resgatados e torturados até a morte. Mas, ainda que não fossem pegos, liberdade não teriam. Livre-arbítrio, sim.Este dicotômico paralelo entre o “devo” ou “não devo fazer” é que se chama livre-arbítrio. Liberdade envolve dois outros pólos: Posso ou não posso. Por outro ângulo, a palavra liberdade, tão mal compreendida por nosso tempo, aliada a uma outra palavra que é “responsabilidade”, igualmente escassa em sentidos, teria sua expressão bem mais contundente e eficaz.Para você, que possui liberdade, responsabilidade é o remédio e a prevenção. Se estou dirigindo em uma estrada na qual sinto não haver limitadores de velocidade, sinto-me em liberdade para pisar fundo. Somente a responsabilidade me freia. E é aí que entra o livre-arbítrio. Se agora está ganhando mais dinheiro, liberdade de compra já possui. A forma responsável ou não com que fará uso deste dinheiro, dependerá de seu livre-arbítrio. Para outro ângulo e, por sua vez, a palavra “responsabilidade” ganha maior sentido se estiver ligada, conscientemente, à palavra "consequência". Ou seja, tudo o que se faz, gera uma reação de mesmo teor. E melhor ainda dizendo, o que se planta, se colhe.Podemos nos sentir livres quando não observados, mas é nesta hora, quando ninguém te vê, é que a responsabilidade dá sentido à liberdade. Seu livre-arbítrio está exatamente entre a liberdade e o que fazer com ela.Quando a liberdade de se escolher entre dois caminhos, um negativo e outro positivo, lhe chega às mãos, você terá, por livre-arbítrio, o direito de escolher o negativo. Porém, se sua consciência lhe pesa, é sinal de que sua escolha foi abrir mão de sentir-se livre para acorrentar-se à culpa.Digo então: Liberdade é a capacidade de se saber o que fazer com o livre-arbítrio.
(Victor Chaves)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Perfil Pessoal - Victor

Nome:
Vitor Chaves Zapalá Pimentel
Data de Nascimento:15/04/1975
Cidade Natal:Ponte Nova-MG
Altura:1,82m
Gosto Musical:Almir sater, Renato Teixeira, Maria Betânia, Alceu Valença, Enya, Mark Knopfler, Stevie Ray Vaughan, Shania Twain, Alison Kraus, Eric Clapton, blues.

Perfil Pessoal
01– Com tanto assédio ao seu redor, qual a sua opinião sobre fidelidade?
R: Penso que fidelidade é algo que só podemos dar a nós mesmos. Se você pensa que ficar com outra pessoa escondido de sua namorada seja traição, está certo, mas isso é trair a si mesmo.
02– Qual o perfil da mulher perfeita pra você?
R: O perfil daquela que se gosta. A mulher que se gosta só aceita ao seu lado quem lhe faça bem e sabe escolher suas companhias. Sendo eu parte desta escolha, sinto-me lisonjeado.
03– Prefere mulheres mais velhas, mais novas ou mais ou menos da mesma faixa etária?
R: Já estive com mulheres de várias idades. Cheguei à conclusão de que a maturidade é a melhor idade.
04 – O que é fundamental num relacionamento?
R: Amizade.
05– Há uma música, em especial, que tenha marcado a sua vida? Qual?
R: Sim. Não há um porquê específico mas, inexplicavelmente, “For Whom The Bell Tolls” (Bee Gees) marcou e ainda marca várias fases de minha vida. Há também uma outra que é “Amor e Saudade”(Dino Franco e José Milton Faleiros), gravada por Sérgio Reis, a qual sempre me emocionou.
06– O que faz quando quer conquistar uma mulher?
R: Na verdade, acho que não se conquista alguém e sim que alguém se deixa ser conquistado. Uma coisa é mostrar o que você é e então saber se a outra pessoa gosta e outra coisa é mostrar-se como ela gosta. Se você se mostra como é, corre menos risco de, num determinado trecho do caminho, ter que ouvir: “Você não era assim!”
07– Você se considera uma pessoa romântica? Isso é importante pra você?
R: Sim. E é importante pra mim de um ponto de vista bucólico e surreal para compor. Mas a realidade é algo que o romântico vez e outra tende a desprezar e isso pode ser perigoso.
08– Já se apaixonou pela melhor amiga, como na música “Amigo Apaixonado”?
R: Sim. Fiz essa música por uma lembrança de minha infância em que, por tempos, fui amigo de uma menina. Um dia percebi que me apaixonara por ela. Quando me declarei, ela se assustou e se afastou. Aí, passado mais um tempo, ela quis se aproximar, mas isso já é outra canção.
09– Alguma história especial que tenha inspirado as músicas que gravou? Qual?
R: Cada música tem uma história. “Deus e eu no Sertão” é uma forma que achei de fechar os olhos para a urbanidade excessiva e sentir-me mais próximo de um lugar rural e em paz. “O Cuidador do Fogo” remete à história de vida de um amigo meu, numerólogo argentino que, em sua juventude, lembrava-se de sua amada ao pé de uma lareira e bebendo para esquecê-la. Mas sou um caipira por essência e minha paz e inspiração encontram-se comigo onde há silêncio, mato e céu, à medida que vivo transformando isso em música.
10– Qual foi o pior mico que já pagou num show? E fora dele?
R: Uma vez, em Minas, numa cidade do interior, estava com fome e não deu para comer antes do show. Ao cumprimentar a platéia, ao invés de dizer “vamos dançar”, disse “vamos jantar”. Fora de show, eu era adolescente quando fui uma vez à praia com minha família. Ao chegar, vi algumas meninas numa casa próxima à que ficaríamos. Pedi ao pai pra manobrar o carro que tinha uma carretinha engatada e no que fui virar o carro, percebi os risos das meninas e correspondi. Encostando em frente à nossa casa, meu pai veio dizer que, enquanto manobrava olhando para as meninas, esbarrei a carreta num muro atrás do carro que caiu por inteiro.
11– Qual foi o melhor presente que já ganhou de uma fã?
R: Não seria justo citar um. Há mais de trezentos sapos, imagens, quadros, desenhos, poesias, abraços, palavras e cada um tem seu valor incomparável. O presente melhor, no geral, é alguém ser fã de seu trabalho.
12– Tem alguma superstição antes de entrar em cada show?
R: Não.
13– Considera-se uma pessoa perfeccionista?
R: Considero-me uma pessoa melhor e mais feliz por ser menos perfeccionista que antes. Tudo, quando é demais, atrapalha. Mas confesso que poderia ser um pouco menos ainda.
14– Qual sua opinião sobre piercings e tatuagens? Faria algum? Onde?
R: Não tenho opinião sobre o assunto. Não sinto vontade porque não tenho um motivo. Mas respeito quem os têm. E alguns são de refinado gosto.
15– Com quantos anos deu seu primeiro beijo e como foi?
R: Com 13 anos. Foi emocionante e desajeitado depois de uma brincadeira de “Salada Mista” no interior de Minas. Daí me apaixonei!
16– E a primeira transa?
R: Aos 19 anos, com a primeira pessoa a quem disse “Eu te amo”e com quem tive meu primeiro namoro mais sério. Foi muito tranqüilo.
17– Qual o grau de importância do sexo na sua vida?
R: Embora nem sempre a prática tenha se estabelecido, penso que o sexo é uma forma de praticar a vontade que se sente de ter seu corpo e o de outra pessoa num só. Então, as almas concluem o que os corpos desejam, mas não podem fazer.
18– De que maneira lida com o assédio? Isso o incomoda?
R: Antes me assustava, depois, resolvi conhecer de perto. Percebi que, com responsabilidade, posso ajudar uma pessoa a encontrar sua própria realidade num sonho. Além disso, um assédio tomado com carinho e respeito pode até fortalecer a auto-estima de alguém. Muitas vezes, o assédio está associado a alguém que sobe num palco despertando sensibilidades, não a mim, nescessariamente. Sabendo disso, aprendí a lidar com o assédio sem problemas.
19– Já pensou na possibilidade de se tornar símbolo sexual?
R: Não. Penso na possibilidade de tornar-me símbolo musical. O resto pode até acontecer, mas não penso nisso.
20– Tem receio do relacionamento com fãs? Já se apaixonou por alguma delas?
R: Não tenho receios quanto a isso. O problema é quando a pessoa, não só como fã, cria uma falsa realidade em torno de você e se apaixona por uma ilusão. E isso é coisa que acontece na maioria dos relacionamentos comuns também.
21– Casamento e filhos podem ser considerados como planos próximos na sua vida?
R: Não costumo fazer planos. Sou um amante do presente. O futuro é um reflexo do que faço hoje. Além disso, preciso ser muito mais maduro para ter o que passar a um filho. Quando pensamos em ter filhos, não pensamos nos filhos e sim em nossa vontade. Por isso, não refletimos sobre que tipo de pessoa precisaríamos nos tornar em níveis financeiros e morais para que nossos filhos possam ter melhores pais e, assim, tornarem-se melhores seres.
22– O que costuma fazer quando está com um tempo livre?
R: Meu tempo livre tem sido muito curto. Mas quando posso, tiro um tempinho pra pescar. Também gosto de livros e filmes.
23– O que menos gosta na sua aparência?
R: Estou de bem comigo. Mas não me olho no espelho quando estou de mau-humor.
24– Que frase mais usa diariamente?
R: Ovelhas não andam com lobos.
25– O que você considera sua maior conquista?
R: Meu amadurecimento em cada nova experiência. Percebi que me conhecendo, passo a conhecer meu próximo, mas só posso me conhecer através dele. Percebi também que se o que me faz sorrir me incentiva e se o que me faz chorar me ensina, tudo passa a ser positivo em minha vida.
26– Qual a sua idéia de felicidade perfeita?
R: Penso que só conhecemos algo se soubermos o que é seu contrário. Só reconheço o calor quando sei o que é frio e assim acontece com claro e escuro, ter e não ter e ser e não ser. Então, a felicidade é perfeita quando a vemos em tudo, inclusive em seus contrários .
27– Qual a sua principal mania?
R: Só quem convive comigo para responder isso.
28– Com qual figura histórica você se identifica?
R: Gandhi
29– Nos shows pinta muita mulher?
R: Sim.
30– Nenhuma fã virou namorada?
R: Já aconteceu.
31– Quais são as cenas de infância de que você mais se lembra?
R: Lembro de quase tudo de minha infância. Inclusive de fatos que ocorreram quando tinha dois anos. Mas dá-me prazer lembrar das pescarias ao lado do pai e do carinho com que meu avô materno nos tratava.
32– O que você gosta de ler?
R: Gosto de romances espíritas, volumes esotéricos e de auto-ajuda.
33– E Tv, você gosta? Algum programa preferido?
R: Assisto pouco. Quando dá, vejo documentários ecológicos, filmes e alguns programas da Cultura, incluindo “Provocações”, com Antônio Abujamra.
34– Qual a maior extravagância que já fez?
R: Depois de oito meses sem ir a BH, no ano passado, chegando em casa, minha família me recebeu com uma torta de bombom, minha predileta. Não resisti e enfiei a cara inteira na torta.
35– É vaidoso?
R: Seria vaidade não sair de casa enquanto não me sentir bem com o cabelo e com o que visto?
36– Qual a primeira coisa que faz quando acorda?
R: Digo: “Boa tarde”.
------------------------------------------------------------------------------------------------
Perfil Pessoal - Leo

Nome:Leonardo Chaves Zapalá Pimentel
Data de Nascimento:04/10/1976
Cidade Natal:Ponte Nova-MG
Altura:1,94m
Gosto Musical:variado
Perfil Pessoal
03 – Qual o pior defeito em uma mulher?
R: Existem muitos indesejáveis, mas os piores são os de personalidade e caráter, porque são os mais difíceis de se corrigir.
04 – O que é fundamental num relacionamento,na sua opinião?
R: Que um some na vida do outro, que um seja instrumento de crescimento para o outro e principalmente,que haja verdade em tudo. É necessário, também, que os dois tenham mais ou menos a mesma essência e, logicamente, que se amem infinitamente!!!
05 – Tem alguma música especial que marque a história da sua vida? Qual?
R: Vida Boa, Tocando em frente, Yolanda e Amigo Apaixonado.
09 – Considera-se uma pessoa romântica? Isso é importante para você?
R: Acho que estou no meio. Não acho que isso seja muito importante. Acredito que ser você mesmo, ser “verdadeiro” é essencial.
10 – Alguma história especial que tenha inspirado as músicas do CD? Qual?
R: Tenho algumas parcerias com o Victor em músicas, mas sempre fiquei mais na parte das melodias. Não passei por esse tipo de situação.
11 – Qual foi o pior mico que já pagou num show? E fora dele?
R: Foi num show com o cantor Sérgio Reis. Ele nos chamou para cantarmos a música “Menino da Porteira” e eu falei que tudo bem, mas eu não sabia e errei a música inteira. Quando acabou, ele me deu uns cascudos no palco, na frente de todo mundo. Fora do palco, foi em um circo em BH. O palhaço precisava de uma pessoa da platéia e eu fui. Era uma pegadinha e eu fiquei com cara de idiota olhando para o público.
13– Tem alguma superstição antes de entrar em cada show?
R: Não, mas costumo rezar e pedir proteção à Mãe Rainha.
14 – Quem costuma fazer as honras do lar? (cozinhar, lavar, passar).
R: Eu mesmo faço as minhas coisas.
15 – Considera-se uma pessoa perfeccionista?
R: Não. Gosto de fazer as coisas certas e da melhor maneira, mas sempre com praticidade. Não chego a ser perfeccionista.
16– Qual sua opinião sobre piercings e tatuagens? Faria algum? Onde?
R: Não faria em mim, mas gosto cada um tem o seu. Nos outros não me incomoda.
17 – Com quantos anos deu seu primeiro beijo e como foi?
R: Brincando, desde novinho com 5 ou 6 anos. Mas sério, foi com 12 anos, com uma moça mais velha que eu, na porta da casa dela. Fiquei apaixonado!
18– E a primeira transa?
R: Com 15 anos, em Abre Campo.
19 – De que maneira lida com o assédio? Isso o incomoda?
R: Com naturalidade, abertura e respeito. Não me incomoda, porque sabia disso quando me tornei profissional da música, foi uma escolha minha. Quando não passam do limite, é ótimo.
20 – Já pensou na possibilidade de se tornar símbolo sexual?
R: Isso é uma coisa que alimenta o ego de qualquer um, mas não deixo que isso me influencie na maneira de agir. Gosto da humildade e simplicidade que não combinam com vaidades.
23 – O que costuma fazer quando está com um tempo livre?
R: Ver filmes, ler, praticar esportes, pescar. Gosto de me divertir.
24 – O que menos gosta na sua aparência?
R Sinto-me um pouco incomodado quando estou acima do peso, mas não tenho uma parte específica.
25 – Que frase mais usa diariamente?
R: “Todos morrem, mas nem todos vivem”. É preciso viver, ser feliz, sorrir... estar atento às pequenas coisas que têm grandes valores. Cada momento é especial e tem a sua magia de ser único.
26 – O que você considera sua maior conquista?
R: O público que nos acompanha. Esta é a maior conquista e a maior riqueza que um artista pode ter na vida. Sem esse público, “Victor e Léo” não seriam nada.
27– Qual a sua idéia de felicidade perfeita?
R: Estar equilibrado fisicamente e espiritualmente, junto com minha família, numa fazenda, em momentos que serão únicos, mágicos, inexplicáveis.
28 – Qual a sua principal mania?
R: Abrir a geladeira para dar uma conferida, mesmo que não esteja com fome. E se estiver, ai ai ai...!
31 – Quais são as cenas de infância que você mais se lembra?
R: Dos momentos em que eu estava na Fazenda. Sempre gostei muito de estar no campo. Lembro-me também, com muita saudade, da fase em que estudei em colégio interno(Dom Bosco) .
32– O que você gosta de ler?
R: Livros de auto-ajuda, jornal sobre esportes e cultura e algumas poucas revistas.
33– E Tv você gosta? Algum programa preferido?
R: Gosto. Especificamente, filmes e programas de esporte. Gosto de jornalismo também. Não tenho um programa preferido.
34 – É vaidoso?
R: Sou, mas nada que possa ser considerado exagero. Com espelho, passo um pouco da medida.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008


Perfil Profissional - Victor

Perfil Profissional
01 – Como foi o início de carreira? Houve muitas barreiras? Quais foram as mais difíceis de enfrentar?
R: O início foi despretensioso e simples. Nossa prioridade eram os estudos e, portanto, o compromisso com a música era espontâneo. Costumávamos cantar na pracinha com os amigos em Abre Campo, Minas Gerais, onde cantamos pelas primeiras vezes em bar, em palco e em público. As barreiras foram surgindo à medida em que nos profissionalizávamos mas sempre as enxergamos como ensinamentos. Mesmo diante de um aterrorizante obstáculo, quando a gente se pergunta:“O que devo aprender com isso?”, o terror vira maturidade e tudo se resolve.
02 – Quem deu força pra vocês no início da carreira?
R: Contamos sempre com o apoio da família e dos amigos. Mas sucessivamente contamos com um crescente e estimulante número de pessoas à frente do palco. Nossa maior força, desde o início, sai dos olhos destas pessoas e torna-se “força de vontade” dentro de nós. Penso que, por amor, um profundo amor à música e aos que a recebem da gente, nossa força de vontade foi sempre o maior incentivo abastecendo-se no contato com a espiritualidade e com o público.
03 – Como é trilhar esse caminho longe da família?
R: É trabalhoso e, às vezes, sofrido já que nossas bases familiares são nossa maior referência. Mas aprendemos que até isso poderia ser usado em nosso favor. Penso eu: “Se me privei da presença de minha família por meu trabalho, preciso fazer valer esse trabalho”.
04 – Em algum momento pensou em abandonar a carreira?
R: Não. Houve momentos em que eu e o Léo repensamos nossa parceria, mas nosso amor, tanto um pelo outro como pelo resultado de nossa união, falou mais alto e seguimos juntos com firmeza e prazer. De qualquer forma, eu jamais abandonaria a música que é minha maior expressão e legado. Não estou na música por sucesso e sim pela música.
05 – Como você acha que irá lidar com a falta de privacidade por conseqüência do sucesso?
R: Acho que a gente se acostuma e se adapta a qualquer coisa ou situação. Por isso tento me acostumar com coisas que me fazem bem. De forma que, se inevitavelmente minha privacidade se perder, darei um jeito de me adaptar. Hoje minha privacidade já está sensivelmente modificada, mas eu também estou e se uma coisa acompanha a outra, tudo bem.
06 – É fácil lidar com o sucesso? O que é sucesso pra você?
R: Uma vez, acabara de compor e sem ter ninguém em casa, além de nossa empregada, chamei-a pra dividir aquele momento de empolgação por ter terminado uma nova canção. Mostrei a ela e perguntei o que achara, quando percebi sua emoção e choro. Percebi que aquilo fora sucesso. As pessoas confundem sucesso com fama associando necessariamente uma coisa com a outra, mas quem for capaz de festejar a lição de uma derrota tanto quanto o sabor de uma pequena vitória, sempre será sucesso.
07 – Como lida com as críticas?
R: Em geral, ou aprendo com elas ou confirmo o ciúme daqueles que almejam o meu lugar.
08 – A maratona de shows não é cansativa? O que faz pra agüentar o pique?
R: É cansativa. Para o desgaste físico tento equilibrar, na medida do possível, o sono e a alimentação. Para o mental, tento tirar no mínimo um dia por semana em que faço coisas diferentes do cotidiano e cuido da parte espiritual.
09 – Algum segredo pra manter a voz e a beleza nos shows?
R: Estudei canto por quatro anos e tive acompanhamento fonoaudiológico por mais um. Para manter a voz sadia, além do que aprendi com os estudos e a prática de treze anos até aqui, tento dormir bem, mantenho-me muito bem hidratado e evito falar com som alto. Quanto à beleza, bonito está quem assim se sente.
10 – Qual foi a maior conquista e a maior decepção na sua carreira até hoje?
R: Até hoje, minha maior conquista foi descobrir que música está muito além de cantar e tocar. Não tive uma “maior decepção”, mas tive algumas enquanto esperei alguma coisa de algo ou de alguém. Hoje prefiro não esperar nada, pois de quem vive o presente e dele faz bom uso, o futuro está garantido.
11 – Qual o maior sonho da sua carreira? E pessoal?
R: Meu maior sonho realizo em cada show. Em cada crescimento e em cada emoção realizo o sonho de viver com prazer o presente, vendo crescer o número de pessoas que cantam comigo canções que um dia apenas eu sabia cantar. Meu sonho pessoal também se realiza à medida que me torno uma pessoa mais madura e capaz de sonhar com coisas de maior valor e essência.
12 – Algum sonho de consumo?
R: Casa tranqüila numa baixada verde cortada por ventos e riachos serenos não é sonhar demais.
13 – Como foi realizar o lançamento de um CD independente?
R: Foi concretizar um desejo de muito tempo. O CD “Vida Boa” foi produzido e arranjado por mim e pelo Léo em soma com o bom gosto daqueles que dele participaram, como Cláudio Baeta. Então, dentro de nossas possibilidades saiu do jeito que queríamos.
14 – Como foi o trabalho de seleção para a montagem do repertório do CD “Vida Boa”?
R: Foi feito com base em experimentos e vivências. Antes, gravávamos o que queríamos que o público quisesse e isso nunca foi funcional. Agora gravamos o que o público escolhe dentro daquilo que podemos oferecer.
15 – Após o lançamento do CD “Vida Boa”, houve alguma proposta de gravadora para o lançamento de um próximo CD?
R: Não. As gravadoras, hoje, se baseiam em parâmetros diferentes para apostar em algum trabalho por causa do fator “pirataria”. Não arriscam tanto. Nosso trabalho é bem próprio e, embora uma gravadora não saiba se é potencialmente vendável, não estou preocupado. Cada uma das cópias vendidas de nosso CD, até hoje, foi adquirida por quem se baseou no próprio gosto e não em modismo.
17 – Quais projetos tem em mente para dar continuidade na carreira?
R: Na minha opinião, a continuidade se dá com um passo após o outro. O próximo passo é trabalharmos a idéia de nosso próximo CD.
18 – Qual a expectativa para o show?
R: Estamos, aos poucos, criando melhores condições em nível de produção e musicalidade para os shows. Ele cresce refletindo nosso crescimento..
19 – Todo irmão briga. Com vocês não deve ser diferente. Já houve alguma briga que ameaçasse a união da dupla?
R: Brigas e discussões são naturais. Mas não houve nenhuma que ameaçasse nossa paceria. Houve momentos trabalhosos na carreira que nos fizeram repensar a vida e que, por terem gerado certa ansiedade, ocasionaram brigas. Mas já foram superados porque, além de sermos uma dupla, nos amamos.
20 – Como você está vendo o mercado musical brasileiro ultimamente? Acredita que seja preciso criar novas tendências?
R: “Eu compro o que me emociona”. Geralmente quem compra pensa assim. E embora eu ache que as pessoas devam repensar suas emoções e conteúdos, elas estão certas quando procuram obter o que querem da forma mais barata. Não é exatamente a pirataria que estraga o mercado, embora eu não seja adepto, mas sim, o alto preço dos produtos originais.
21 – Você aprendeu a tocar violão sozinho?
R: Quando eu tinha 11 anos, ainda morando em Abre Campo, Minas, meu pai entrou em casa com um violão. Por curiosidade, resolvi mexer mas nada saía. Então soube de um professor chamado Jésus Fernandes e o procurei. Já na primeira aula, toquei uma primeira canção e com mais algumas percebi que, sozinho, poderia me experimentar. Mas daí até os dezessete anos mantive-me acomodado e sem muita prática. Foi quando eu e o Léo começamos a cantar que levei a sério tocar, aprimorando-me e descobrindo , aos poucos, meu próprio estilo. Embora eu possa ser considerado autodidata, foi fundamental a forma amiga e musical com que o professor Jésus Fernandes apresentou-me o violão, pois é assim, até hoje, que trato meu instrumento.
22 – Está fazendo algo, atualmente, paralelo à música?
R: Não. Minha dedicação é 100% e não dá pra ser diferente.
------------------------------------------------------------------------------------------------
Perfil Profissional - Leo

Perfil Profissional
01 – Como foi o início de carreira? Houve muitas barreiras? Quais foram as mais difíceis de enfrentar?
R: Foi isento a expectativas em relação ao futuro na música. Sim, existiram barreiras. Talvez a falta de estrutura, tanto nossa como dos lugares onde cantávamos. Também era muito difícil conseguir crédito com as pessoas, porque não tínhamos experiência e nem conhecíamos ninguém que tivesse.
02 – Quem deu força para vocês no início da carreira?
R: A família, principalmente pai e mãe, alguns primos e tios. Os amigos também nos incentivaram e os donos das casas onde cantávamos também contribuíram.
03 – Como é trilhar esse caminho longe da família?
R: Acredito que, com a família perto, os momentos mais difíceis tornam-se mais fáceis de serem superados e os momentos de alegria tornam-se mais intensos. Sentimos muita falta disso.
04 – Em algum momento pensou em abandonar a carreira?
R: Só da boca para fora, porque no fundo sabemos que isso é impossível! Deus não nos daria esses dons para nada. Temos que fazer “valer”! Temos uma missão e vamos cumpri-la!!!
05 – Como você acha que irá lidar com a falta de privacidade por conseqüência do sucesso?
R: Naturalmente. Quando você se prepara para uma coisa, você sente menos o impacto, embora com algumas dificuldades.
06 – É fácil lidar com o sucesso? O que é sucesso pra você?
R: Com o sucesso não. É até bom, mas ele vem acompanhado de algumas situações difíceis de lidar. É claro que com a bagagem que você acaba acumulando (se souber enxergar as coisas e aproveitar oportunidades), as dificuldades são superadas mais facilmente. Sucesso pra mim é reconhecimento. Existem em várias proporções, grandes massas ou pequenas. Se cantarmos para uma pessoa e uma lágrima cair, é sucesso. Se cantarmos para uma multidão e a contagiarmos, é sucesso.
07 – Como lida com as críticas?
R: Quando são construtivas, tento aproveitar para o crescimento, quando não são, não levo em consideração.
08 – A maratona de shows não é cansativa? O que faz para agüentar o pique?
R: Sim, é muito cansativa, fisicamente e mentalmente. Procuro dormir bem, no mínimo 8 horas. Alimentar-se bem é importantíssimo, mas acho o sono indispensável.
09 – Algum segredo pra manter a voz e a beleza nos shows?
R: Para manter a voz, tenho que dormir bem e beber muita água, aliado com a utilização da técnica vocal. Quanto à beleza, a paz de espírito é fundamental. Também, quando posso, jogo tênis e corro, para ficar menos “feio”... há há há!!!
10 – Qual foi a maior conquista e a maior decepção na sua carreira até hoje?
R: A maior conquista foi ter, ainda que pequeno, um público cativo e fiel. Valorizamos isso profundamente. Foram muitas decepções, as maiores aconteceram quando criei expectativas em relação a algo que não aconteceu.
11 – Qual o maior sonho da sua carreira? E pessoal?
R: Conquistar o maior número de público possível... sem limites! Isso para podermos passar nossa mensagem e realizar outros sonhos.
12 – Algum sonho de consumo?
R: Acho que os sonhos de consumo vão aparecendo com as condições. No atual momento, sonho em ter meu carro e meu apartamento, mas futuramente, sonho em ter uma ótima fazenda.
13 – Como foi realizar o lançamento de um CD independente?
R: Ta aí... Foi um sonho que realizamos. Quando tivemos a idéia, não fazíamos muitos shows, não tínhamos empresário nem patrocinador, não tínhamos dinheiro, estávamos num momento complicado, mas tínhamos o mais importante: a fé. A fé é o imã que atrai condições para a realização.
14 – Após o lançamento do CD, houve alguma proposta de gravadora para o lançamento de um próximo CD?
R: Não, acho que isso também tem seu momento. É preciso fazer um trabalho de base antes e está sendo feito.
15 – Quais projetos tem em mente para dar continuidade à carreira?R: No momento, continuar com o trabalho de base. E em breve, no meio do ano, lançar um CD gravado ao vivo.16 – Qual a espectativa para o show?
R: Depende muito do show. Às vezes, ficamos um pouco ansiosos e nervosos, mas quando entramos no palco, isso tudo acaba.
17 – Todo irmão briga, com vocês não deve ser diferente; já houve alguma briga que ameaçasse um fim para a dupla?
R: Sim, nessas horas é importante que estejamos em sintonia com Deus. Minha mãe também foi fundamental nessas horas.
18 – Como você está vendo o mercado musical brasileiro ultimamente? Acredita que é preciso criar novas tendências?
R: O mercado necessita de uma grande mudança, uma revolução musical. Haverá essa mudança. É preciso saber que música não é dinheiro, é preciso ter verdade nas músicas. Assim, surgirão novas tendências as quais serão muito bem-vindas.
19 – Está fazendo algo, atualmente, paralelo à música?
R: Não. Estamos num momento impróprio para outras atividades.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Reveillon em Brasília


Na virada para 2008, Victor e Leo fizeram um show em Brasília, na esplanada dos ministérios.

A nossa amiga e Fã, Rebeca pode estar nessa virada maravilhosa. Agradeço também por nos ter dado uma foto desse dia. Que esse ano de 2008 seja de muito sucesso para a nossa dupla querida.